domingo, 17 de outubro de 2010

E agora? A escolha é minha! (O Câncer do Cristão)

"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Isaías 59:2).

Jesus, busca exaustivamente entrar na vida do homem, e diz que está a porta e bate. Somente aquele que ouvir a Sua voz e abrir a porta Ele entrará e ceará (Apocalipse 3:20).
Isso significa, que estamos tão distantes de Cristo e de Seu amor, que mesmo quanto Ele nos chama e bate na porta do nosso coração, nós não abrimos à Ele. Preferimos estar longes do Seu amor. Criar um Deus conforme as nossas necessidades.
Em Isaías, Deus inicia a explicação das causas que nos afastam d'Ele. O pecado. E Cristo, ao explicar sobre o fim dos dias, reforça a profecia que nos alertava sobre o pecado:
"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará" (Mateus 24:12).

Mas, muitos estudiosos, líderes religiosos desenvolvem um evangelho pautado simplesmente na graça de Deus, e deturpam o sentido da graça de Deus e de Seu amorável amor pelo homem. Hora, se estamos na graça porque pecamos? Como saberemos o que é o pecado se não existe lei nem estatutos?
Assim diz o Senhor através de João: “Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei” (1 João 3:4).

Alguns afirmam: “A lei foi abolida, estamos na graça”!
"Pois, sem a lei, o pecado está morto" (Romanos 7:8) e se o pecado está morto não existe pecado, logo estamos todos salvos pelo sacrifício de Cristo, mas, se a lei foi abolida e assim não existe mais lei, outrora nem pecado, porque existe transgressão? Ora, se existe pecado, existe lei, pois a lei é santa e o mandamento é santo, mas nós somos carnais e a lei é espiritual (Romanos 7:12; 14).
Se estamos na “graça” que muitos dizem porque pecamos? "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" (Romanos 6:1-2).
Assim Paulo afirma: "Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei" (Romanos 7:7). Porém se eu não aceito os mandamentos Daquele que por amor me salvou da condenação da lei, como conhecerei Sua graça? Pois a graça de Deus vem por meio da fé Naquele que nos libertou da lei da morte, assim “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes” (Romanos 5:1-2) e assim diz Aquele do qual por Sua vida nos livra da condenação : “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10).
Assim, Cristo nos mostra toda a amplitude de Seu amor, pois aquele que não ama o seu próximo que vê assim como Cristo nos amou como amaremos a Deus que não vemos?

Assim já dizia o salmista: "Tu estás perto, SENHOR, e todos os teus mandamentos são verdade" (Salmos 119:151).

Que nós possamos aceitar pela fé o sacrifício de amor de Deus por nós e permanecer assim em Sua graça e enfim permitir que Seu espírito nos convença do pecado e possamos ser santificados em Sua palavra, pois "a tua palavra é a verdade" (João 17:17).

sábado, 2 de outubro de 2010

E agora? A escolha é minha! (Cumprimento sim. Abolição não)

"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de 
manjares" (Daniel 9:27). 

A Santa Escritura nos apresenta as leis que se cumpriram com o sacrifício do Messias.
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 5:1-2).

Cristo foi a oferta e o sacrifício. Nada pode ser comparado com Seu sangue.
Na profecia de Daniel, apenas citam-se duas, das quais são as mais importantes, pois, no princípio, com a ressurreição de Cristo e a pregação do evangelho não existia nenhuma dúvida no tocante aos mandamentos do Senhor dado no Sinai, e sim, algumas questões em relação aos sacrifícios com caráter expiatórios, as obras da lei como argumento de salvação e a circuncisão como complemento de salvação.

Todos os aspectos foram fomentados por judeus recém convertidos a Cristo, que não haviam compreendido o sacrifício do sangue do Senhor e ainda pensavam que deveriam manter suas tradições e os aspectos da “lei cerimonial” dada à Moisés. Podemos ver estes exemplos de casos em Atos 15, na carta aos Gálatas entre outros textos.
É muito importante notar que todos os aspectos das leis utilizadas para a cerimônia no tabernáculo fora passada oralmente para Moisés, porém, Deus, em Teu amor e boa vontade, deixou novamente, como fez na criação do homem, uma identidade de princípios que são as colunas do amor de Deus. Uma lei que não existe abolição e que apenas demonstra o amor de Deus para com o homem.
Esta lei foi escrita pela própria mão de Deus. Assim, como quando fez o homem, Ele demonstrou Seu imenso cuidado em apresentar Sua vontade para o povo em duas tábuas, para que todo aquele que Nele creia, saiba que o Senhor é um Deus de princípios e amor.

"Então, disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e Eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas" (Êxodo 34:1).

Deus escreveu, com Sua mão.

Todas as ordenanças dadas por Deus a Moisés são leis, porém, existe uma diferença entre todas elas e as escritas nas tábuas. Moisés, ao comunicar as leis para o povo dizia: “Esta é a lei ....” (Levítico 6:25 / 7:11 / 14:2 entre outras), agora, ao comunicar o decálogo ele disse: "Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos" (Deuteronômio 5:1).

Então, agora, podemos ter uma pequena idéia da vontade de Deus em relação aos princípios de vida do Seu povo, e assim, poder compreender as palavras de Paulo, que diz: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Romanos 3:31). Porventura confirmaríamos os sacrifícios? Claro que não. Confirmamos o caráter que Deus nos apresenta com Suas próprias mãos.
E compreendemos a visão de João: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12). Os mandamentos de Deus, seus estatutos, e não as leis de sacrifícios, pois estas se cumpriram no mestre Jesus.

E agora? Qual Deus quero servir?
Qual lei queremos nos apegar? A lei do pecado ou a lei do Espírito?