quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que é, o que é? Coelho, ovo e chocolate? PÁSCOA!!!

...“Esta é a páscoa do SENHOR” (Êxodo 12:11).

Você já parou para pensar o que é a Páscoa?
Hoje em nossa cultura a Páscoa está relacionada diretamente a festa, presentes (ovos de chocolate), coelhinho da páscoa e de forma secundária ao movimento cristão.
Mas o que é a páscoa realmente?
Segundo alguns pensadores e religiosos a festa de páscoa está ligado a cultura pagãs em forma de gratidão a passagem das estações e a deuses da fertilidade, assim, tais pessoas simplesmente abominam tal festa.

Eles estão certos?

Bem, em relação a como é praticada a festa em nossos dias sim, mas, devemos lembrar que Deus estabeleceu ao seu povo quatro festas fixas. Estas festas podem ser conhecidas no livro de Levítico: A Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa das Primícias, Festa das Semanas, o Dia de Expiação e a Festa dos Tabernáculos (Levítico 23).

E porque eles observavam a Páscoa?

“Esta noite se guardará ao SENHOR, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite do SENHOR, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações. Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa” (Êxodo 12:42-43).

A páscoa era um dia muito especial para o povo de Israel, pois apresenta diversos símbolos importantes para a compreensão da mesma comemoração nos nossos dias.
O povo devia tomar um cordeiro (que era utilizado para cada família ou mais pessoas em alguns casos) sem mácula (perfeito) [Êxodo 12:3-6].
O sangue do cordeiro era passado nas ombreiras das portas para o qual servia de sinal, pois Deus traria juízo a terra do Egito (Êxodo 12:12-13).

E assim explicou Moisés:
“E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou” (Êxodo 12:26-27).

Mas enfim, o que a Páscoa dos judeus tem em semelhança com a dos cristãos?

Bem. Vamos refletir nos textos:

"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hebreus 10:1-4).
"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo" (Colossenses 2:16-17).

À luz destes textos podemos ver como os cristãos, discípulos de Cristo compreendiam a Páscoa.
Deus simbolizou nesta festa (ou rito) o sacrifício que o Cordeiro sem mácula (sem pecado), o Cordeiro de Deus teria de trazer ao mundo, pois todo aquele que tiver a marca de Seu sangue será poupado e salvo por Deus.
E a profecia imputada como lei se cumpriu, pois no dia de preparação da páscoa o cordeiro foi entregue para ser crucificado.  
“Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado” (Mateus 26:2).

“E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei. Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então, conseqüentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram” (João 19:14-16).

E mesmo segundo a tradição da época, onde neste tempo (nesta festa) costumava-se soltar um preso, o povo escolheu a liberdade de um perigoso bandido, Barrabás, à Jesus.

“Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse” (Mateus 27:15).

Agora vamos refletir: Jesus é o nosso Cordeiro Pascal. É através do sangue Dele que somos realmente purificados e libertos da escravidão do pecado e candidatos a uma vida em santidade. Seu sangue nos ausenta da morte eterna e nos livra da condenação do juízo nos dando vestes brancas perante o Ancião.

“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7).

Portanto, não se engane. Sejamos livres da cultura popular que tem escravizado milhares de cristãos sinceros e transformado a demonstração do imenso amor de Deus em algo fútil, indigno de ser recordado, pois a páscoa do Senhor não tem coelhos, nem ovos.
Deus quer a sua liberdade! E você, quer ser livre?

Escolha! 

Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa

domingo, 3 de abril de 2011

Escravos Sociais

“Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão a fartar!” (Êxodo 16:3).

Os israelitas foram o povo designado por Deus para servir de exemplo para os demais homens, mostrando como ter uma vida segundo a vontade de Deus e em tudo servir como modelo, desde a alimentação e cuidados com a saúde até os princípios que regiam a moral e a sociedade. Mas acontece, que neste percurso, o povo modelo passou por uma provação que mudaria toda a história de Israel: Foram escravos! E não o foram por pouco tempo, mas sim por mais de quatrocentos anos (Êxodo 12:40). Agora imagine você, cativo por quase meio milênio, servindo a um povo com costumes e culturas totalmente diferentes da sua? O que aconteceria? Com certeza estaríamos tão adaptados com este novo modelo social que acabaríamos introduzindo-o em nossa comunidade.
Realmente, o povo de Israel estava tão acostumado com os costumes dos egípcios que se esqueceram do verdadeiro Deus, o EU SOU e Senhor dos Exércitos.

“Quando estamos com o coração distante da vontade de Deus não compreendemos os Seus sinais”.

Algumas vezes me perguntava: como o povo de Israel pôde se rebelar contra Deus, mesmo Ele operando sinais inexplicáveis?
Os israelitas estavam firmados na cultura e tradição egípcia. Esta era a sua zona de conforto. Assim, tudo o que estava em oposição a isto era grandemente repreendido pelo povo.
Deus proveu salvação e libertação para o povo, e na primeira dificuldade eles declararam: “Não é isto que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que servimos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto” (Êxodo 14:12).
Eram um povo murmurador. Não viam o benefício que receberam de serem livres para adorar a Deus, antes se preocuparam com as coisas terrenas e palpáveis, mesmo Deus operando grandes prodígios em seu meio.

"E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão" (Êxodo 16:3).

Porém, em meio a tanta “reclamação”, Deus, com Sua mão poderosa os livrou da escravidão em terra estrangeira.

“Não temais. Estai quietos, e vedo o livramento do Senhor, que hoje vos fará. Aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre” (Êxodo 14:13).

“Ser livres da escravidão do pecado, nos isenta de pecar?”

A cultura o qual estamos agregados em nossa sociedade pode ser uma arma destrutiva na vida de muitos cristãos, que desconhecendo a vontade de Deus, praticam atos de plena rebelião ao Senhor. Quantos jovens, hoje em dia, que confessam ser cristãos, se prendem a vícios (“inofensivos”), participam de eventos degenerativos e não guardam o corpo como templo do Espírito Santo?
Em nossa sociedade, não tem nada de mal em fumar um cigarrinho, ficar com um monte de meninas em uma festa, ter relações sexuais fora do matrimônio. Isto é normal, e aceitável. Mas é correto?
Este foi exatamente a estratégia do Rei Babilônico Nabucodonosor. Ao dominar algum território, tomava jovens com habilidades específicas para instruí-los na cultura babilônica e assim, usar estes como governadores para seu império. Em outras palavras, Nabucodonosor “adestrava” os jovens em uma cultura pagã, mostrando a eles este novo pensamento como algo bom e aceitável, ao ponto deles esquecerem ou negarem as próprias origens.  

“Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, da linhagem real e dos nobres, jovens em que não houvesse defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda sabedoria, sábios em ciência, e versados no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus. O rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei” (Daniel 1:3-5).

E como estamos hoje em meio a nossa cultura?

Com certeza essa resposta é pessoal, mas não deixa de ser um pedido a reflexão e análise de nossa sociedade, que tem imputado valores, conceitos e ensinos diversos, e como estamos inseridos nela, mas será que tudo isto está de acordo com a vontade Deus?
Vamos refletir! Pois podemos estar negando o Deus que cremos participando da mesa e bebendo do vinho imundo que a grande Babilônia está oferecendo a todas as nações.

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro" (Apocalipse 18:4-6).

Reflita!