"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de
manjares" (Daniel 9:27).
A Santa Escritura nos apresenta as leis que se cumpriram com o sacrifício do Messias.
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 5:1-2).
Cristo foi a oferta e o sacrifício. Nada pode ser comparado com Seu sangue.
Na profecia de Daniel, apenas citam-se duas, das quais são as mais importantes, pois, no princípio, com a ressurreição de Cristo e a pregação do evangelho não existia nenhuma dúvida no tocante aos mandamentos do Senhor dado no Sinai, e sim, algumas questões em relação aos sacrifícios com caráter expiatórios, as obras da lei como argumento de salvação e a circuncisão como complemento de salvação.
Todos os aspectos foram fomentados por judeus recém convertidos a Cristo, que não haviam compreendido o sacrifício do sangue do Senhor e ainda pensavam que deveriam manter suas tradições e os aspectos da “lei cerimonial” dada à Moisés. Podemos ver estes exemplos de casos em Atos 15, na carta aos Gálatas entre outros textos.
É muito importante notar que todos os aspectos das leis utilizadas para a cerimônia no tabernáculo fora passada oralmente para Moisés, porém, Deus, em Teu amor e boa vontade, deixou novamente, como fez na criação do homem, uma identidade de princípios que são as colunas do amor de Deus. Uma lei que não existe abolição e que apenas demonstra o amor de Deus para com o homem.
Esta lei foi escrita pela própria mão de Deus. Assim, como quando fez o homem, Ele demonstrou Seu imenso cuidado em apresentar Sua vontade para o povo em duas tábuas, para que todo aquele que Nele creia, saiba que o Senhor é um Deus de princípios e amor.
"Então, disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e Eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas" (Êxodo 34:1).
Deus escreveu, com Sua mão.
Todas as ordenanças dadas por Deus a Moisés são leis, porém, existe uma diferença entre todas elas e as escritas nas tábuas. Moisés, ao comunicar as leis para o povo dizia: “Esta é a lei ....” (Levítico 6:25 / 7:11 / 14:2 entre outras), agora, ao comunicar o decálogo ele disse: "Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos" (Deuteronômio 5:1).
Então, agora, podemos ter uma pequena idéia da vontade de Deus em relação aos princípios de vida do Seu povo, e assim, poder compreender as palavras de Paulo, que diz: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Romanos 3:31). Porventura confirmaríamos os sacrifícios? Claro que não. Confirmamos o caráter que Deus nos apresenta com Suas próprias mãos.
E compreendemos a visão de João: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12). Os mandamentos de Deus, seus estatutos, e não as leis de sacrifícios, pois estas se cumpriram no mestre Jesus.
E agora? Qual Deus quero servir?
Qual lei queremos nos apegar? A lei do pecado ou a lei do Espírito?
Qual lei queremos nos apegar? A lei do pecado ou a lei do Espírito?
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