“Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou, e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31).
O ensino do juízo de Deus é tão antigo quanto o próprio homem, pois desde a fundação da terra, sabia o ser criado por Deus que Ele, o Senhor, por ser Santo, não faria concessão com o mal nem com o pecado, pois assim mesmo disse ao homem: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17).
Porém, o homem não havia compreendido as palavras que o Pai havia apresentado, pois, ao cair, o homem se escondeu de Deus, então, o Princípio do Amor mostrou à criatura a verdadeira natureza de Sua graça, através do juízo, não juízo pelo que amou, mas pelo que mais abomina. O pecado. Porém, assim, garantiu ao homem a remissão e ao pecado condenação.
“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).
O plano de Deus estava focado na salvação do homem e na condenação do pecado e Cristo veio para isto, pois “se alguém ouvir as Minhas palavras, e não crer, eu não o julgo, porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo” (João 12:47), e isto “porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:17-18).
Mas ao contrário do que muitos pensam, o juízo nunca foi preparado para os homens, mas para o pecado e a sua origem, Satanás (o pai da mentira), porém, muitos ao agradar o pecado e se apegar a ele, de maneira a não buscar a esperança da salvação, serão condenados pela suas próprias obras e ouvirão a sentença: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41).
“Assim andemos nós também em novidade de vida” (Romanos 6:4), vigiando e orando (Marcos 13:33) pois “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13:32), pois de fato Deus é amor (1 João 4:8), mas também é Justiça (Salmo 50:6; Romanos 10:3; Jó 8:3).