sábado, 17 de março de 2012

Pequenos Estudos - O Deus da Graça e do Juízo

“Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou, e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31).


O ensino do juízo de Deus é tão antigo quanto o próprio homem, pois desde a fundação da terra, sabia o ser criado por Deus que Ele, o Senhor, por ser Santo, não faria concessão com o mal nem com o pecado, pois assim mesmo disse ao homem: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17).


Porém, o homem não havia compreendido as palavras que o Pai havia apresentado, pois, ao cair, o homem se escondeu de Deus, então, o Princípio do Amor mostrou à criatura a verdadeira natureza de Sua graça, através do juízo, não juízo pelo que amou, mas pelo que mais abomina. O pecado. Porém, assim, garantiu ao homem a remissão e ao pecado condenação.


“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).


O plano de Deus estava focado na salvação do homem e na condenação do pecado e Cristo veio para isto, pois “se alguém ouvir as Minhas palavras, e não crer, eu não o julgo, porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo” (João 12:47), e isto “porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:17-18).


Aquele que não aceita a Cristo, nega a Sua obra de amor. A cruz.
Mas ao contrário do que muitos pensam, o juízo nunca foi preparado para os homens, mas para o pecado e a sua origem, Satanás (o pai da mentira), porém, muitos ao agradar o pecado e se apegar a ele, de maneira a não buscar a esperança da salvação, serão condenados pela suas próprias obras e ouvirão a sentença: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41).


“Assim andemos nós também em novidade de vida” (Romanos 6:4), vigiando e orando (Marcos 13:33) pois “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13:32), pois de fato Deus é amor (1 João 4:8), mas também é Justiça (Salmo 50:6; Romanos 10:3; Jó 8:3).

3 comentários:

  1. Eu acho bonito a interpretações da biblia , porém são uníssonas , sempre mistificadas . E sempre com o mesmo timbre .E qual a verdade ? Se aquele que se disse ser a verdade ja morreu ...entâo a verdade está morta ? Se não a vejo não posso ter certeza ! Se eu sentir , quem prova que se é minha minha mente fazendo imagens , causando emoçôes ...Ou sentimentos é mesma coisa que emoções ? valeo Fessor rsrsrs

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  2. Olá Marcos,
    se analisarmos, as interpretações da bíblia, no sentido de interpretações humanas não são uníssonas, um exemplo disto é muito fácil de se compreender: O ensino bíblico não aprova a idolatria de imagens (Ex. 20:4), mas algumas igrejas interpretam que sim. O ensino bíblico não aprova o pensamento de reencarnação (Hb 9:27), mas alguns dizem que sim. Ou seja, a bíblia, quando estuda por ela mesma não é mistificada, mas sim, uníssona, sendo que mistificado é algo que engana, e aí está algo que ela não faz.
    Em relação a verdade, sabemos que Jesus não apenas morreu para que nós tivéssemos vida plena (Isaías 53:5, João 10:10), mas ressuscitou. Assim, a verdade não está morta, pelo contrário, ela VIVE!
    Em relação ao ver e sentir: "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20:29).
    "Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações" (Hebreus 4:7)

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  3. Concordo com você Felipe! Deus tem como características, ou atributos divinos a graça e a justiça. Nos dias de hoje, existe uma forte tendência para crer e aceitar a graça, porém, a justiça é passada por alto. A palavra declara que Deus é o mesmo, ontem, hoje e sempre! Ou seja, ele não deixou de ser o mesmo Deus Justo de antes. A palavra ainda acrescenta que quando Jesus vier, recompensará a cada um segundo as suas obras. Portanto, Cristo não virá para pregar ou curar (isso ele já fez em sua primeira vinda); mas para fazer uso de sua justiça e recompensar com a vida eterna apenas aqueles que o aceitaram como Salvador Pessoal.



    William Passos

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