“Aquele que de entre vós está sem
pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8:7).
A muito tempo tenho me perguntado
sobre o que realmente é Igreja? O que de fato seria amor fraternal? E tenho me
encontrado com uma realidade que tem trazido imensa tristeza em meu coração,
pois, tudo o que Jesus ensinou para que compreendêssemos o que seria uma Igreja
(ciente que somos igrejas) é o que as “igrejas” mais tem se afastado.
Há alguns, uma pessoa, membro da
mesma igreja que frequento, teve relações sexuais com seu namorado e veio a
engravidar. O que a igreja deveria ter feito? Eles fizeram o que todas as
igrejas, normalmente fazem: após o nascimento da criança, houve uma reunião com
a comissão da igreja que decidiu punir (disciplina) a pessoa à não participar
de nenhum “evento” da igreja por 6 meses.
Vamos analisar!
O que Jesus faria? Com certeza, não
faria isto!
Bem, vamos descrever o que ela não
fez. Nenhum juiz da comissão veio visitar a irmã, para saber se ela está bem,
nem se preocupou em conversar com o casal, buscando dar uma orientação e
auxilio. Por isto, apenas duas pessoas souberam que ela tentou o aborto, fora
outras idéias que passaram em sua mente.
A única visita que ela recebeu das
pessoas da igreja, fora a do pastor, 2 meses depois do nascimento, para dar a
condenação!
Porque a igreja de hoje só condena e
não ama? É muito mais fácil falar da vida alheia do que ajuda-la, e esta é a
questão! As que se dizem cristãos não querem realmente assumir a posição que o
título dá: “Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12),
mas “que vos julgueis uns aos outros”.
Oro pelo dia em que todos nós vamos
realmente descobrir o significado destas palavras: “Nem eu também te condeno;
vai-te, e não peques mais” (João 8:11).
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