E agora? A escolha é minha! (Introdução)

Muitas pessoas estão sendo enganadas pelos pensamentos do inimigo em relação a Palavra de Deus, e no nome de Jesus quero alertá-los a não dar ouvidos a estes enganadores, obreiros de Satanás.
Assim diz o Senhor através de Paulo: "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras" (2Coríntios 11:14-15).

A principal arma de Satanás é fazer com que o homem não creia na Palavra de Deus revelada na bíblia. Ao aceitarmos a semeadura da dúvida, iniciamos o processo de endurecimento do nosso coração, nos afastamos de Deus e de Seu amor e transgredimos a Sua Vontade.

"Porém não deram ouvidos; antes, se tornaram obstinados, de dura cerviz como seus pais, que não creram no SENHOR, seu Deus" (2Reis 17:14).

Deus, em Sua palavra, revela o Seu imenso amor através do plano designado para a raça caída. Antes da fundação do mundo o Senhor já havia preparado uma porção abundante de misericórdia para os homens, tendo através do Verbo, o sacrifício para o re-estabelecimento do relacionamento entre Deus e o homem.
"Aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Apocalipse 13:8).

Não existe nenhum critério de comparação pelo preço pago pelo Sangue de Cristo no calvário. Ainda se o próprio Deus morresse por um justo poderia ter algum sentido, mas Ele se deu por nós, pecadores e infiéis.
"Como está escrito: Não há justo, nem um sequer" (Romanos 3:10).

Cristo se ofereceu para morrer por cada um de nós e pagar o preço da morte que estava designada para nós por causa dos nossos pecados, pois "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), mas tendo Cristo morrido em nosso lugar, nos apresentou uma chance de reconciliação com Deus através da Sua vida de santidade e perfeição, nos mostrando o caminho ao Altíssimo: "ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Ele é a porta que nos dá a vida. Através de Seu testemunho e sua vida encontramos justificação perante os olhos de Deus, "sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:24).

Agora, como novas criaturas em Cristo, prontos para viver uma nova vida de santificação, devemos nos sujeitar à vontade do pecado que em nós habitava? Com certeza não! Agora confirmamos a amor de Deus em nossas vidas, sendo fiel e obediente. E esta característica é aquele que diferenciará o joio do trigo na seara do Senhor.
"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12).

Quando nascemos em Cristo, devemos através da misericórdia de Deus e do poder de Seu Santo Espírito sermos fiéis aos Seus mandamentos, não como foi segundo o pensamento dos judeus, em forma de ordenança para a santificação e salvação, mas sim como uma demonstração de amor por Ele. Pois assim diz o Senhor: "Se me amais, guardai os meus mandamentos; Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:15 e 21).

E Paulo nos diz: "Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues" (Romanos 6:17).
Sendo assim, não devemos cumprir a lei com o propósito de contribuir para a nossa salvação, pois a salvação só existe através da fé no filho de Deus e de Seu sangue expiatório e não por obra alguma, mas vivemos em obediência a Deus por causa de Seu amor que nos constrange e nos faz edificados em Cristo, assim, não anulamos a lei pela fé, e sim a confirmamos (Romanos 3:31).

A obediência à lei de Deus, hoje, é um paradoxo no mundo Cristão.
Muitos dos que professam a fé em Cristo (sem o conhecimento da Escritura Sagrada) não compreendem a função da lei de Deus, e defendem a causa da abolição da lei (em sua íntegra) na cruz do calvário.
Mas seria a lei abolida?

Segundo os textos de Paulo, não existe esta abolição para aquele que crê no Cristo crucificado e ressurrecto, muito pelo contrário, uma confirmação dela. Mas o que Jesus diz?
"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" (Mateus 5:17-18).

E agora? A escolha é minha!