segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pequenos Estudos - "Deus como Redentor"

“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Apocalipse 5:12).

A mensagem da salvação do homem através da cruz é loucura para os homens (1 Coríntios 1:18). Deus, para aniquilar de vez o mal que o pecado nos causou, nos apresentou através de Sua lei que apenas pelo sangue que poderia haver expiação dos pecados: “porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Levítico 17:11). De fato, tal lei havia sido apresentada de maneira simbólica no Éden (Gênesis 3:21) e foi praticado pelos descendentes de Adão (Gênesis 4:4, 8:20, 22:8, etc. ).


O plano da redenção do homem é um plano tão eterno quanto antigo: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). E este, demonstra o cuidado e o amor de Deus para com o homem pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8) sendo que “por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).
Paulo, além de nos apresentar que o Sacrifício de Cristo no Calvário é suficiente para a expiação do pecado de todos nós, arremete-nos na promessa de Seu retorno, pois assim apresentou o apóstolo:


“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9:22-23, 26 e 28).
Através do testemunho de Abraão (Gênesis 22), as Escrituras já apontavam para um Redentor que daria Sua vida para a expiação dos pecados e nas palavras do Criador ao primeiro casal, a promessa “do” Descendente (Gênesis 3:15) vitorioso sobre o enganador nos enche de esperança.
Cristo ao ser erguido sobre o madeiro levou sobre Si os nossos pecados e as nossas transgressões. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele (Isaias 53:5), e tal mal, o pecado, provou-se ser o grande agente separador do homem para com Deus (Isaías 59:2) ao ponto do próprio Filho de Deus sentir só e bradar como um som no escuro (Mateus 27:46), mas não estando Só.


De fato, um dos textos mais belos do Antigo Testamento, que descrevem a Cristo e a Sua obra como nosso salvador está descrito em Isaías 53, porém, neste texto faz-se uma exortação: “mas ele levou sobre si o pecado de muitos” (Isaías 53:12). Veja, muitos não significa todos, pois “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” (João 1:12), assim, através do Seu sangue ofereceu-Se “uma vez para tirar os pecados de muitos” (Hebreus 9:28).


Você faz parte destes muitos (poucos)?
“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Coríntios 10:12).
“Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo” (Marcos 13:33).

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