quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A visão dos Vencedores?

“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus” (Levítico 20:7).

Capítulo 8

Paz irmãos. A palavra de Deus é viva e eficaz (Hebreus 4:12), mas deve ser acompanhada do espírito de Deus, caso contrário, ela mata e não convence o homem do pecado.
Portanto, atentai-vos as mensagens do Senhor na Palavra de Deus e cuide para não se enganar com “os pastores que nada compreendem, todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção” (Isaías 56:11).

Analisemos o capítulo do livro, mas este fala sobre a parábola dos servos bom e mau. Recomendo que antes possamos ler o texto na bíblia para compreender o que Deus quer nos ensinar (Mateus 24:45-51).

“Na parábola do bom servo e do mau, encontramos a ênfase de servir ao Senhor, através do serviço aos nossos irmãos (p. 119). Didaticamente, podemos dividir essa parábola em duas partes: o trabalho e a recompensa dos servos fiéis (vv. 45-47) e o tratamento do servo infiel (vv. 48-51) (p. 120). Esses servos trabalham na casa do seu senhor. A casa mencionada nessa parábola se refere a todos os crentes, ao Corpo de Cristo, ou seja, a Igreja” (p. 120). Vemos que o propósito do Senhor era que os servos dessem sustento aos outros da casa (p. 121-122). A exigência do Senhor é que Seus servos sejam fiéis e prudentes; (...) o servo fiel receberá a recompensa” (p.125-126).

De fato, tal parábola nos ensina sobre dois servos que conhecem o seu Senhor e a Sua vontade e serão encontrados trabalhando para Ele. Feliz o servo prudente. Aqui, Jesus faz uma comparação com a próxima parábola que é das virgens prudentes, ou seja, ambas as parábolas apresentam o mesmo contexto, pois, fala que o servo prudente foi encontrado servindo, já o outro servo falou consigo mesmo: “o meu senhor tarde virá”, exatamente como as virgens insensatas. Tais parábolas nos apresentam a vontade de Deus no contexto do trabalho na obra, em não ser insensatos ou desanimar pelo tempo de espera, pois o Senhor virá como um ladrão (Mateus 24:43), e como Ele mesmo disse que seria como nos tempos de Noé (Mateus 24:37-38), ou seja, em um momento em que não esperávamos.

“Apocalipse onze diz que os reinos e as nações deste mundo se tornarão patrimônio do Senhor Jesus Cristo. Esses são os bens do Senhor. Se cuidarmos daqueles que o Senhor nos deu, Ele confiará nações para governarmos. Que coisa tremenda e maravilhosa!” (p. 126).

Irmãos, o homem tem a necessidade de ter poder e de poder dominar. É algo até existente na nossa natureza pecaminosa, e de certa forma, temos o desejo de dominar sobre os outros. Apocalipse não fala que vamos governar nações, até porque, na vinda de Cristo não existirá mais as nações, todos serão destruídos. Lembra-se que Jesus comparou Sua vinda com os tempos de Noé? Quem se salvou? Todos? Infelizmente naquele tempo, poucos se salvaram e os outros foram levados pelas águas, assim será na Vinda do Filho do Homem. O texto citado pelo autor fala que Cristo irá reinar e não nós: “Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste” (Apocalipse 11:17); “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15).


O texto também não fala que a terra em pecado é patrimônio do Senhor, entretanto a bíblia diz que: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:9).


“No verso quarenta e oito, o servo infiel chama o Senhor de ‘meu senhor’ – O que indica um relacionamento pessoal com Cristo. Ele realmente acreditava que o Senhor voltaria – No mesmo verso, a Palavra diz que esse servo dizia consigo mesmo: ‘Meu senhor demora-se’. Sua falha foi pensar que o Senhor iria demorar. Há muitos crentes que não esperam a vinda do Senhor nos seus dias” (p. 126-127).


Todos aqueles que creem no Senhor como o Salvador devem esperar o Seu retorno para nos levar com Ele, pois ele disse: “virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:3), entretanto, muitos serão infiéis ao Senhor, e muitos dos que O conhecem não serão salvos, pois Ele nos disse: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” (Mateus 7:22). Ou você acha que estes não o conheciam? Porém, o Mestre nos ensinou “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21).


Da mesma forma, como as virgens imprudentes, saber que o senhor virá e se preparar para isto são dois eventos diferentes. Muitos sabem que Ele virá com as nuvens, mas poucos se preparam para recebê-lo.
“Nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2 Pedro 3:3-4).


“Como o Senhor poderia confiar os conservos verdadeiros a um servo falso? (...) Deus, sendo amoroso e cuidadoso, jamais confiaria Seus servos, tão preciosos, nas mãos de um servo falso. Portanto, esse servo não era falso. Ele mostrou ser infiel, mas não falso” (p. 127).
Como Deus pode permitir que pessoas morram de fome em países com grande riqueza? Como Deus permite que exista catástrofes e que morram pessoas boas? Como Deus permite que missionários morram O servindo? Como? Irmão, não caia neste engano. Jó nos ensina o exemplo de não tentar o Senhor nosso Deus. Coisas ruins aconteceram com Jó, e nem por isso ele reclamou. Jó era um servo bom e fiel, e coisas ruins aconteceram com ele (Jó 1:8). Em momento algum Deus nos fala que aqueles que O seguem não terão problemas, mas, ao contrário, entretanto, nos anima a sermos fiéis. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).
Agora irmão, me responda: Quantas igrejas que se dizem ser cristã não estão fazendo papel de anti-cristo?
“Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro” (Mateus 13:30).


“Se um servo infiel tem agido com hipocrisia, da mesma forma que os incrédulos, ele receberá uma porção semelhante daquilo que está reservado para esses incrédulos. O texto nem afirma que eles serão julgados juntos, mas que este receberá um destino semelhante. Semelhantemente, não fala de perdição, mas sabemos que aqueles que não receberem a recompensa serão excluídos da presença do Senhor por um tempo” (p. 128).
O texto é muito claro ao dizer, lançar na sorte com os incrédulos. Sobre o julgamento, não há necessidade de citar, pois, lançando-os com os incrédulos já está implícito.


“O Senhor disciplinará os Seus servos. Choro e ranger de dentes nos fala de contrição e arrependimento profundo” (p. 128).
Esta é a nova interpretação bíblica sem referências. Onde está esta citação na Escritura?
Meu irmão, não permita que “pastores vos enganem cada um para a sua ganância” (Isaías 56:11), “ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR” (Jeremias 23:1), “ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” (Ezequiel 34:2).

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