“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me, estava nu, e vestistes-me, adoeci, e visitastes-me, estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer, tive sede, e não me destes de beber, sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes, e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mateus 25:31-46).
Olá irmãos, neste capítulo o autor trata de alguns assuntos já vistos, sendo que os mesmos são a base da doutrina que ele ensina. Ele (o autor) trata o texto de Mateus dizendo que: “O texto não trata de salvação. Seu tema básico não é a graça, mas sim o reino mediante as obras” (p. 132).
Realmente o texto não trata de salvação, nem da graça, nem do reino mediante as obras, mas, do julgamento. É imperativo esquecermos dos ensinamentos básicos do Senhor, como por exemplo, a salvação é pela graça e não por obras, entretanto a justificação é pela fé, pois assim está escrito: "sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" (Gálatas 2:16). Sendo assim, justificados pela fé no Messias, temos nossa vida transformada por Seu amor, sendo constrangidos e convencidos do pecado que há em nós, "porque pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20), mas a lei não nos salva, porém, ao conhecer o pecado buscamos a santificação em Cristo, que é a própria consequência da lei, assim, em nossa fé apresenta-se as obras, pois "assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:26), mas "concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (Romanos 3:28) e as obras são o testemunho da fé, pois assim está escrito: "Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" (Tiago 2:18).
Irmãos, fé e obras são a mesma coisa, pois, uma depende da outra. Se você diz que crê em um Deus de amor e não ama, tua fé é vã, mas se tu amas, mostras-te o caráter do teu Deus.
“Os julgamentos que constam na bíblia são de três ordens:
a. O tribunal de Cristo (2Co 5.10) – Por ocasião da volta do Senhor. Esse julgamento será para os crentes, para a Igreja.
b. O julgamento das Nações – Esse julgamento dar-se-á de acordo com a forma como cada nação tratará os judeus e os cristãos que ainda existirem no início do Milênio e que forem perseguidos pelo anticristo durante a Grande Tribulação (Mt 25.31-46; Ap 16.12-16 e 19.11-21).
a. O tribunal de Cristo (2Co 5.10) – Por ocasião da volta do Senhor. Esse julgamento será para os crentes, para a Igreja.
b. O julgamento das Nações – Esse julgamento dar-se-á de acordo com a forma como cada nação tratará os judeus e os cristãos que ainda existirem no início do Milênio e que forem perseguidos pelo anticristo durante a Grande Tribulação (Mt 25.31-46; Ap 16.12-16 e 19.11-21).
c. O Grande Trono Branco – Para aqueles que morreram sem aceitar a Jesus, após o Milênio” (p. 133).
Deus não é um deus de confusão. Os textos que o autor cita para o julgamento das nações não tem nenhum sentido com o que ele propõe. Irmãos, sabeis pois que só existem dois julgamentos, o dos justos e dos ímpios. Mas em verdade os justos não serão julgados, pois o sangue de Cristo é quem os justifica e os redime.
"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus" (Apocalipse 19:7-9).
Este evento ocorrerá após a queda da Grande Babilônia, prostituta que enganou todas as nações. O Cordeiro virá para buscar os escolhidos para bodas. Agora, o julgamento dos ímpios se dará realmente ao final dos mil anos.
Irmãos, não se enganem, você não terá duas chances para aceitar a Jesus. Isto é ilusão. Você deve aceita-lo agora, e permitir que ele reine em sua vida.
Irmãos, não se enganem, você não terá duas chances para aceitar a Jesus. Isto é ilusão. Você deve aceita-lo agora, e permitir que ele reine em sua vida.
“Quando o Senhor voltar, para estabelecer o Seu reino em Jerusalém, as nações continuarão existindo sobre a terra” (p.133).
Isto é o que os judeus esperavam no tempo de Cristo. Um reino terrestre. É muito claro que com a vinda de Cristo, seremos levados para os céus com Ele (João 14:3) e depois desceremos com a terra reformada (Nova Jerusalém) (Apocalipse 21:2).
“O lago de fogo foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Ele não foi preparado para nenhum homem. Contudo, muitos amaram mais as trevas do que a luz” (p.136).
Agora há muita confusão, pois antes, para o autor, as trevas era um local de passagem, relativamente bom, pois alguns iriam para lá para serem açoitados por Cristo antes de receber o céu, agora, trevas ganha uma nova roupagem.
Agora há muita confusão, pois antes, para o autor, as trevas era um local de passagem, relativamente bom, pois alguns iriam para lá para serem açoitados por Cristo antes de receber o céu, agora, trevas ganha uma nova roupagem.
“O inferno e a morte foram lançados para dentro do lago de fogo. Alguém pode perguntar: ‘Onde é que estão aqueles que morreram sem Cristo hoje?’. Eles estão no Hades, no inferno. Mas este inferno onde eles estão hoje, ainda não é o lago de fogo” (p. 136).
Talvez o autor ainda não se decidiu sobre alguns conceitos, pois, aqui ele diz que o inferno não é o lago de fogo e em outro momento ele diz: “trevas não são inferno(...) o inferno é um lago de fogo e enxofre” (p.115).
Irmãos, a palavra traduzida como inferno é Hades ou Sheol que significam sepultura. Ou seja, quando você morre você vai para a sepultura, e não para um local especial (isto abre brechas para outras doutrinas enganosas como purgatório, entre outras).
“Na bíblia, a palavra nação é traduzida como gentio – O Senhor reunirá todos os gentios, as nações da Terra, para julgá-los. (...) Nesse julgamento, não está incluída a Igreja, pois ela nunca é colocada na Palavra como se fosse nações” (p.136 -137).
Nações são povos, dentro dos povos estão os salvos ou não. Abraão recebeu a promessa de pai de muitas nações (Gênesis 17:4), será que era muitas nações gentílicas? Se eu pensar nisto, Cristo não poderia ser descendente de Abraão. Não se enganem com as filosofias vãs.
“O texto não fala de ressurreição, nem de mortos – refere-se sim aos que estarão vivos na Terra por ocasião da volta de Cristo” (p. 137).
De fato, refere-se aos que estarão vivos na Terra, mas, quando Cristo vier nos ares buscar o Seu rebanho, Ele não irá ressuscitar os mortos? Logo, estes farão parte de um dos grupos, de fato o grupo dos salvos, pois, a segunda ressurreição que será para aqueles que não creram.
“No verso quarenta e seis vemos que o veredito do julgamento é a perdição ou a vida eterna – quem tem a Cristo, tem a vida eterna. Se essas ovelhas vão para a vida eterna, deduz-se, que antes disso, elas não eram salvas” (p. 138).
Irmãos, de fato, a certeza da salvação ninguém tem, pois, ainda andamos segundo a carne, mas, aquele que nascer denovo será salvo, logo, não andeis segundo o vosso coração, mas segundo a vontade de Deus que está nos céus. Pois assim mesmo disse o Senhor: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mateus 7:22-23).
Amados, lembrai-vos em vossos corações, "retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9).
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